quinta-feira, 30 de outubro de 2008
chegamos ao fim do mundo!
A convidada da Judite de Sousa de hoje na "Grande Entrevista" foi a Madalena Iglésias.
Para quem não sabe, é aquela cantora do século passado, inimiga figadal da Simone de Oliveira, que teve uma carreira importantíssima no panorama musical no nosso país, cujo único refrão que se lhe conhece é "Sei quem ele é, Ele é bom rapaz, Um pouco tímido até..."
Não se se alguém viu, mas a senhora pediu desculpa por estar ali, na semana seguinte ao Ministro das Finanças, mas convidaram-na e ela não tinha porque recusar, já tinha deixado o jantar feito para o marido e para os netos (pronto, esta parte do jantar foi o que eu sub-entendi ou, para ser mais correcta, acrescentei).
A senhora, que me pareceu de muito bem senso e com um elevadíssimo grau de realismo que nos faz gostar dela, quando em comparação com o tipo(a) que faz os convites para este programa da RTP1. Introduziu a sua entrevista dizendo que uma carreira artística simples como a sua talvez não merecesse tanta honra como a de ser entrevistada por uma jornalista (ou jornaleira, já nem sei) de tanto gabarito, mas que lhe faz lembrar muito bons momentos da sua, já distante, juventude e que vai ter muito gosto em responder às questões.
Viva a Madalena Iglésias, a pessoa mais lúcida da RTP!
E isto depois de, no Telejornal, terem dado a antestreia do novo 007, com direito a trailler, retirando, portanto, o protagonismo ao Mário Augusto.
O 007 catapultado a notícia digna de Telejornal...
Entre o 007 e o divórcio da Madonna, venha o rapaz, pois claro
Rendo-me. Chegamos ao fim do mundo.
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4 comentários:
É por essas e por outras que não ligo a TV...
:-)
também não sou tão radical, mas às vezes é o que apetece
se não lhes ligarmos pode ser que atinem...
mas, mas, mas, a Judite justificou a presença da cantora?
Vai seguir o exemplo da Tina Turner e relançar a carreira ao fim de anos de silencio ou algo do genero?
como imaginas, não fiquei a ver o programa até ao fim
é certo que tentei, mas não consegui
a partir do que vi, pareceu-me que foi só um reviver o passado, encher chouriços, portanto
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