quinta-feira, 31 de julho de 2008

E se ao Marco Martins ou ao Lionel Vieira...

...lhes desse para fazer um filme sobre José Sócrates ou Cavaco Silva, e o estreassem nas vésperas das campanhas eleitorais que se avizinham, portanto com o político ainda no poder?


Será que o tolerariamos como estou certo que o faremos com o "W" do Oliver Stone?
I don't think so!...

terça-feira, 29 de julho de 2008

Campanha ecológica?

Felizmente, um cada vez maior número de pessoas preocupa-se com a causa ecologista. E se nem todos o fazem por convicção, sabem pelo menos que é politicamente correcto demonstrarem-no publicamente.
Será rudimentar achar que, sabendo uma Organização de eventos como o Marés Vivas da semana passada que o grosso dos dejectos de um festival são basicamente garrafas,copos de plastico e pacotes de cigarros, esta vai ter a preocupação da equipa de limpeza do espaço ter práticas de reciclagem. Será que o fizeram? O facto do Festival de Oeiras patrocinado pela Delta ter-se vangloriado que o iria fazer, deixou-me a pensar que não seria pratica corrente...

Mas o que me traz aqui é ligeiramente diferente. Logo no primeiro dia do Festival, um partido político esteve a distribuir propaganda a quem se encontrava na fila para entrar. Parece-me óbvio que qualquer pessoa que aceitasse a propaganda, até ao momento que entrasse no recinto, teria lido tudo e sentisse necessidade de se descartar dela. Mas o partido politico pôs um ecoponto improvisado em algum local onde as pessoas pudessem deixar aquilo sem ser o chão? Nops...
O que me levou a pensar: com 3 campanhas eleitorais a caminho e o tema ecologia cada vez mais na ordem do dia, como vão os partidos políticos se comportar no que toca ao lixo reciclável que produzem? Farão como os fumadores para quem a sua beata que é deitada ao chão não é propriamente lixo?

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Transe pré-férias


Se olharmos com atenção e durante uns segundos para a imagem ficamos com uma sensação tipo 'psicadélica' e policêntrica.
É sempre essa a sensação que tenho antes de férias

domingo, 20 de julho de 2008

Hoje estou...


Depois de 3 dias do Festival Marés Vivas, hoje estive a fazer os 14kms em bicicleta (em verdade foram 15kms, mas com 3/4 feitos a pé com a bicla ao lado) da edição deste ano do Porto Bike Tour.

Já não andava de bicicleta desde 1990, e portanto tinha receio sobre quão fidedigno era o ditado sobre a arte de nunca esquecer guiar uma. Em verdade, a ùnica adaptação que tive que fazer foi com o sistema de travagem. É que essa vez em 1990, foi em Amsterdam, numa bicla de aluguer que travava rodando os pedais em sentido inverso ao normal.
E habituar-me a usar, com a devida força, os travões de punho?

sexta-feira, 18 de julho de 2008

domingo, 13 de julho de 2008

Festival Marés Vivas

Recomendação para o excelente cartaz do Festival Marés Vivas, a ter lugar no próximo fim-de-semana, na cidade em que nasci e vivi durante 18 anos (Vila Nova de Gaia). O Pedro, meu co-blogger do Sofa Station, vai todas as noites. Eu, só poderei estar presente na primeira, uma espécie de noite para "cotas"...

Uma oportunidade para rever Peter Murphy, de quem não esqueço o fabuloso concerto que deu no Festival do Sudoeste em 2003 e que coincidiu com a apresentação do álbum Dust. Naquele tempo, o vocalista dos Bauhaus optava por uma sonoridade com fortes influências do Médio Oriente e, em particular, da Turquia. Agora, independentemente das influências musicais, vale a pena ouvi-lo pela sua voz carismática. Cuts You Up, um clássico:

Quanto aos Sisters of Mercy, até pensei que já não existiam. Muito marcados pelos anos 80, imagino que toquem sobretudo os grandes êxitos, como Temple of Love, This Corrosion, More e Lucretia My Reflection.

Sisters of Mercy - Marian

Os outsiders desta primeira noite são os Shout Out Louds, uma banda que a publicidade OPTIMUSou. Tonight I Have to Leave It, uma espécie de pastiche dos The Cure, é a única que conheço:

sábado, 12 de julho de 2008

Desperdício Cultural

Fui habituado desde pequeno a evitar o desperdício, pois "é deitar dinheiro fora, e a vida não dá para isso". Numa população mundial que caminha para os 7 mil milhões, a questão de escassez de recursos ganha novos contornos.
Nas visitas que faço à Fnac e a outras livrarias e discotecas, assalta-me muitas vezes um sentimento de profundo desperdício.
Não vou falar sobre a opinião se determinado músico ou escritor mereciam sequer gastar uma folha de papel ou um cd. Estamos numa sociedade livre, democrática, essa questão nem se põe.
Mas quando penso na quantidade de livros e CDs que passam meses sem serem vendidos, que são postos à venda a preço de custo para -literalmente- desampararem a loja e mesmo assim sem sucesso, na quantidade de stocks que as lojas tem que ter para acautelar de uma procura não satisfeita, mais o stock dos distribuidores, para não falar na produção de tiragens maiores para conseguir economias de escala, penso na quantidade de arvores que foram deitadas abaixo desnecessariamente, na tinta que podia ter sido poupada, na quantidade de acrilico que não era necessário produzir se houvessem menos CDs em circulação.
Por isso vejo com bons olhos a massificação dos downloads de música (sejamos politicamente correctos) pagos. Também por isso, fiquei contente com o aparecimento de maquinas capazes de imprimir um livro com capa e costuras em poucos minutos, gastando recursos à estrita medida do necessário.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Autismo, versão governamental

Ao ouvir o debate de hoje à tarde sobre o "Estado da Nação", interrogo-me sobre qual a razão que leva o Primeiro-Ministro José Sócrates a não responder às questões dos deputados da oposição... Já repararam? É absolutamente estupidificante ouvir aquelas respostas...

Francisco Louçã cita relatórios do Tribunal de Contas, dá exemplos da promiscuidade nas nomeações políticas para as empresas públicas e apresenta a evolução das estatísticas do desemprego ao longo do último mandato, o PSD invoca a alteração da conjuntura para questionar os investimentos públicos em infraestruturas e solicitar a apresentação dos custos e benefícios a elas associados, Paulo Portas lista as afirmações passadas que comprometem Sócrates, etc.

Da boca de Sócrates só ouvimos vulgaridades: desconversa, "chuta para canto", tregiversa, finge-se ofendido e chocado. Mas responder às questões... nada. Não há pachorra!!! Deve pensar que os portugueses são um bando de idiotas e ignorantes que se deixam convencer com aquela encenação. Se voltarmos a eleger aquele "senhor" para formar governo, temos aquilo que merecemos: alguém que sabe exactamente nada sobre coisa nenhuma e que se limita a decorar discursos e respostas devidamente elaborados por alguns acessores, que nem sequer são particularmente brilhantes.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Portugal: depressão estrutural?


Ainda sobre este tema, lembrei-me desta imagem. Ao contrário da àgua, que tende a fluir para o tanque mais vazio, as pessoas, em busca de uma vida melhor, próspera, tende a abandonar o tanque mais vazio e procurar o mais cheio.
Portugal era historicamente um tanque mais vazio do que outros tanques. Neste momento, o nosso país é é um tanque procurado. Não estou a dizer que sejamos o tanque mais rechonchudo do Mundo. Mas tenhamos perspectiva sobre este assunto.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Ainda sobre Portugal e a situação de depressão estrutural ...

...estes gajos são capazes de ter umas ideias sobre o assunto!...


Se há programas que teria pena de perder na TV, este é um deles. Felizmente a RTP faz-nos o favorzinho de os disponibilizar na net :)
(também, ou era isso, ou acabavam por aparecer no Youtube...)