Quem não tenha tido o azar de receber num power-point com música e fundos-de-ecrã tão pirosos que fechou logo sem ler, já terá recebido um conto antigo chinês onde se conclui que um evento não é necessáriamente bom ou mau, podendo uma coisa aparentemente desastrosa ser, a seu tempo ou visto de outro prisma, algo completamente frutuoso na nossa vida. O equivalente chinês do mui católico "Deus escreve certo por linhas tortas".
Quando comprei o meu primeiro portátil, procurava sobretudo algo económico, com boa autonomia mas sobretudo handy, prescindindo da velocidade da luz de processamento. Dado o orçamento, o melhor que consegui foi um com 14", 1.9k e 2h30 de autonomia.
Quando comecei a ver chegar portáteis com as características que procurava, desde o OLPC mas mais ainda o projecto EEE da Asus, sentia alguma "comichão" porque objectivamente era um capricho comprar um bichinho destes quando o meu executava os seus propósitos de forma perfeitamente digna.
Há 15 dias, o meu Lifebook teve que dar entrada de urgência no Hospital. O diagnostico foi que precisaria de um transplante de medúla (leia-se: motherboard nova)!!! Eu que até não me oponho à eutanásia, preparo-me para reutilizar as partes aproveitaveis e "fechar os olhos" a este meu fiel companheiro.
Ou seja, algo aparentemente mau (um rombo no orçamento do Natal...), no fundo veio propiciar momentos de grande exaltação com a compra do que desejava!
Chama-se precisamente EEE 1000H, da Asus, em rapidez é pouco melhor do que o anterior, mas tem monitor de10", 1.4k, 26.5cms de comprimento e mais de 6 horas de autonomia anunciada(!!!) por metade do preço do anterior...
Não, a menina não veio incluída.....
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3 comentários:
Olha que eu quero ver isso! Quando mostras?
you wish...
Também quero ver! Continuo achar que o principal critério para adquirir um portátil é o peso. Tenho um colega que comprou um Vaio daqueles enormes, que pesa mais de 4 quilos!!! O meu desktop pesa menos...
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