"Ninguém é obrigado a pagar couvert se não o pedir, mesmo que o coma"

"A Associação Portuguesa de Direito do Consumo (APDC) alertou hoje que qualquer consumidor pode recusar pagar o couvert que habitualmente os restaurantes colocam na mesa dos clientes sem ser pedido, mesmo que seja consumido" in SOL

Acho interessante este dado, mas não vou ter coragem: se uma pessoa vai a um sítio de comer e come, à partida, espera ser cobrado.

Só em casa da minha mãe é que é sempre suposto comer o que está em cima da mesa e não ser cobrado por isso.

Eu vou!...

É fantástico como um evento que envolve esforço físico esgota as inscrições com 5 meses de antecedência. Foi o que aconteceu com o Lisboabiketour. Antes que o mesmo acontecesse com a edição de dia 20 de Julho no Porto, acorri aos CTT para me inscrever.

Interessante para quem participa. Quer pela parte de desporto físico, quer pela parte de convívio, quer pelo facto de a inscrição (este ano sao eur60) ter-se direito a uma bicicleta e acessórios.
Por parte da organização, ainda as bicicletas não começaram a ser produzidas e já o dinheiro está nas suas contas!...

Que se passa?

Num diário gratuito hoje, numa notícia que dava conta do primeiro Salão de Divórcios conhecido, a realizar em Utrecht, Holanda (país onde um em cada três casamentos termina em divórcio, que pensava ser similar à realidade portuguesa), é mostrada a Estatística de 2005 aferida pelo INE: 48671 casamentos, 22853 divórcios, ou seja, praticamente metade!
Concordo com a alegação que agora as pessoas fazem-se respeitar mais dentro de uma relação, mas da exigência de respeito, não se estará a cair no egocentrismo exacerbado, mesmo por parte do lado que tradicionalmente era desrespeitador (numa lógica bélica de subida de parada)?

Será?...

Ontem pus-me a pensar. Imaginemos que o Continente Americano tinha sido divulgado ao Mundo (leia-se Europa...) não por Cristovão Colombo mas pelos Fenícios e que o fenómeno de povoamento do Continente teria ocorrido não apartir do sec. XVI mas sim 2000-1600 anos antes.
Será que Deus teria feito nascer o Menino Jesus em palhinhas do Corn Belt Americano? Acho que muita boa gente responderia afirmativamente...

Serviço Público no lixo

A comunicação social tem o mérito, duvidoso, de nos fazer acreditar que tudo o que nela aparece relatado é verdadeiro. Ontem, quarta-feira, o noticiário das manhãs da RTP1 abriu com a afirmação bombástica: "A Super Terça-Feira das primárias americanas teve dois grandes vencedores: John McCain do lado dos Republicanos e Hillary Clinton do lado dos Democratas.

Nada a apontar em relação ao campo Republicano. Já a notícia sobre Hillary era uma mentira. Só encontro três explicações para o facto:
1. A Direcção de Informação foi recolher a informação à internet e, sem qualquer espírito crítico, limitou-se a reproduzir informações contidas em sites favoráveis a Clinton. Resultado: Incompetência.
2. A Direcção de Informação da RTP1 não procurou informação detalhada sobre os resultados efectivos das eleições. Àquela hora da manhã em Portugal (9h00), era 1 da manhã na California e a contagem ainda ia a meio caminho nos estados da costa oeste, com uma proporção significativa dos delegados ainda por atribuir. O site oficial dos resultados indicava que a contagem estava parada e seria retomada às 8h da manhã. Resultado: Desleixo.
3. Se, em lugar de grandes parangonas, a Direcção da RTP tivesse optado por uma declaração prudente em relação às Primárias dos Democratas, teria feito muito melhor serviço público. E teria acertado. Resultado: Precipitação.

É que Barack Obama ganhou as eleições a Hillary Clinton em 13 estados e perdeu em 8 estados. Como a vitória de Clinton ocorreu em estados com mais população (e eleitores), a distribuição de delegados é praticamente idêntica: 830 para Clinton contra 820 de Obama. Tendo em conta que ainda faltam eleições em 18 estados e quase 1000 delegados por eleger, a diferença de 10 é, para todos os efeitos, um empate.

Em relação à informação dos canais televisivos, só tenho um lema: Desconfiar. Desconfiar sempre.

Quiz....

As sapatilhas da esquerda (ou de cima, conforme o browser) são fabricadas é-melhor-não-saber-como-nem-onde e custam 15 euros na tua sapataria habitual. As da direita, vem com selo "produzidos por adultos com salário justo". O preço é deixado à consideração do cliente, não podendo ser inferior a 16 euros. Quais sapatilhas comprarias?
Se escolheste as da direita, quanto decidiste pagar por elas?

Se escolheste as da direita, que achas que aconteceu aos trabalhadores da fábrica das sapatilhas da esquerda?

(não, não quero aqui fazer nenhum statement político, as temáticas do comércio justo, do capitalismo desenfreado, do consumo desenfreado, do poder de compra majorado por este fenómeno e que custa prescindir, são tudo menos claros na minha cabeça...)

"Na Casa do Artista e em sua Casa"

Já não consegui ir à estreia da peça de teatro, que aconteceu na passada sexta-feira. E nem precisava de ir a Lisboa...
É que "À Procura de Shakespeare", está disponível em qualquer computador ligado à internet!!!

Eu sei, não é a mesma coisa. A actuação ao-vivo-e-a-cores é o que mais diferencia o Teatro do Cinema. Mas esta forma democratiza, porque descentraliza de forma radical a cultura! E evita que não se possa ir ver a peça por "lotação esgotada", como aconteceu a mim e a amigos meus no ano passado no Teatro Sao João ou no Carlos Alberto.

Tem lógica, sim senhor....

Apesar do título evocar a cidade do Porto, é na terra que ficou conhecida pelos electrodomésticos de linha branca, que no proximo fim-de-semana se vai realizar uma feira onde também se vão mostrar electrodomésticos de linha branca...

... e outros adereços similares....