sábado, 29 de março de 2008

Sobre "O Escafandro e a Borboleta"


O filme não é fácil. Apesar de conhecer de antemão a história e conceptualizar mentalmente o síndrome de lock-in, não é propriamente ver um episódio do Dr. House.
Sobretudo, sabendo que aquela ficção se baseia num caso real. Fez-me lembrar diversas vezes que sou a favor da despenalização na Eutanásia (não confundir mais uma vez com "ser a favor de....", como se fez amiúde no último referendo)

Mas em verdade, este post não existiria se não existisse a cena final: Jean-Do conduz o seu filho para o teatro, sente uma dor de cabeça, pára o carro, diz ao filho "talvez seja melhor adiar a nossa ida ao teatro" e entra em coma. Acorda naquele estado. Não tinha nenhum sintoma de doença. Tinha uma vida activa, 3 filhos, a viver um período de pós-divorcio. Mas assim, do nada.

Deixou-me a pensar.

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