Há uns tempos atrás, soube que a Suiça tem um sistema engenhoso de gestão de lixo.
O material reciclável, colocado nos locais próprios não paga nenhuma taxa. Por oposição, o lixo não reciclável só pode ser depositado em sacos que os cidadãos compram às Autoridades Locais. Esta é uma forma de incentivo claro à reciclagem, pois quanto menos tiver que ir para as sacas pagas, melhor. Óbvio, o sistema só funciona, porque há uma rede bem montada de inspectores de caça ao infractor que colocou o lixo numa saca não autorizada, chegando ao ponto de vasculhar o lixo deixado e usar técnicas que conhecemos do CSI para identificar e multar os infractores.
Tudo isto me veio à memória quando soube da existência de 2 enormes bolsas com lixo no Oceano Pacífico. Especialistas avaliam que 20% deste lixo provem das plataformas petrolíferas e de navios que cruzam o Oceano. Por outras palavras, 80% desta alarvidade foi dejectada pelos Países cuja costa o Pacífico banha. E, pelos padrões de consumo (e muito concretamente, por sinais tangíveis como as embalagens e etiquetas) até não deve ser assim tão difícil adivinhar quais os principais responsáveis!
E serem efectivamente responsabilizados e obrigados a resgatar todo este lixo, por forma a reconstituir-se o eco-sistema marinho local e devolver àquela fracção do Pacífico o seu papel de estabilizar o cada-vez-mais-frágil equilíbrio ecológico global.
(atendendo que 90% deste lixo são plásticos, logo reciclável, seria matéria-prima a custo do seu resgate)
Eu sei, sou crente... :S
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